PLANO DE A��ES VOLTADO A IMPLANTA��O DE UM SISTEMA DE GEST�O AMBIENTAL: UM ENFOQUE TE�RICO, NORMATIVO E PR�TICO INERENTE A UMA METAL�RGICA DE IMPLEMENTOS AGR�COLAS NA REGI�O NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL

 

Leticia Freddo[1]

Universidade Federal da Fronteira Sul - Brasil

Nuvea Kuhn[2]

Universidade Federal da Fronteira Sul - Brasil 

http://orcid.org/0000-0002-7018-6088

Aline Raquel M�ller Tones[3]

�������������������������������������������������������������������������������������������� Universidade Federal de Santa Catarina - Brasil

Alcione Aparecida de Almeida Alves[4]

Universidade Estadual Oeste do Paran� - Brasil 

http://orcid.org/0000-0001-7153-2109

 

Recibido: 26/09/2019

����������������������� Aprobado: 30/11/2019

 

Resumo

O crescimento do segmento metal�rgico na regi�o noroeste do estado do Rio Grande do Sul tem potencializado a economia local e a gera��o de empregos. No entanto, concomitante ao enfoque produtivo tem-se a gera��o constante de res�duos. Neste contexto, emerge a preocupa��o com a sustentabilidade organizacional, destacando-se a car�ncia por uma metodologia de Sistemas de Gest�o Ambiental (SGA) que possa estar integrada a perspectiva ambiental.� A presente pesquisa teve como objetivo propor um plano de a��es voltados ao SGA, especificamente buscando atender aos requisitos da Norma ABNT NBR ISO N� 14.001/2015. Por meio de uma abordagem qualitativa, visitas in loco, questionamentos junto a colaboradores da ind�stria que acompanhava as visitas, realizou-se um diagn�stico inicial e posteriormente a sugest�o de implementa��o de um plano de a��es. Como resultados foram propostas onze a��es: identificar e quantificar todos os res�duos gerados; reduzir a gera��o de res�duos s�lidos; implantar barreiras de conten��o em maquin�rios para poss�veis vazamentos de �leo; diminuir consumo de �gua; diminuir consumo de energia el�trica; treinar os colaboradores; manter atualizadas as condicionantes ambientais na licen�a de opera��o; adequar a ind�stria � legisla��o aplic�vel e ao descarte de res�duos contaminados e; elabora��o de plano de emerg�ncia e conting�ncia para vazamentos.

Abstracts

The growth of the metallurgical segment in the northwest region of the state of Rio Grande do Sul has boosted the local economy and the generation of jobs. However, concurrent with the productive focus, there is the constant generation of waste. In this context, the concern with organizational sustainability emerges, highlighting the lack of an Environmental Management Systems (SGA) methodology that can be integrated into the environmental perspective. This research aimed to propose an action plan aimed at the EMS, specifically seeking to meet the requirements of the ABNT NBR ISO Standard No. 14,001 / 2015. Through a qualitative approach, on-site visits, inquiries from industry employees who accompanied the visits, an initial diagnosis was made and then the suggestion to implement an action plan. As a result, eleven actions were proposed: to identify and quantify all the waste generated; reduce the generation of solid waste; implement containment barriers on machinery for possible oil spills; decrease water consumption; decrease electricity consumption; train employees; keep the environmental conditions in the operating license up to date; adapt the industry to the applicable legislation and the disposal of contaminated waste and; preparation of emergency and contingency plan for leaks.

Keywords: Environmental certification, environment, organizations.

Palavras-chave: Certifica��o ambiental, meio ambiente, organiza��es.

 

Introdu��o

A economia brasileira, nos �ltimos 50 anos, passou por significativas transforma��es na sua estrutura produtiva, e a ind�stria se consolidou como o setor mais din�mico, sendo respons�vel por grande parte dos impactos ambientais resultantes da emiss�o de poluentes atmosf�ricos, res�duos s�lidos e l�quidos, os quais possuem as mais variadas caracter�sticas f�sicas, qu�micas e biol�gicas (Bennemann, 2012).

Uma das possibilidades para as organiza��es incorporarem em seus processos produtivos a��es relacionadas ao meio ambiente e a sustentabilidade � por meio do desenvolvimento de um Sistema de Gest�o Ambiental (SGA), adotando em seus processos di�rios, normas e planos de a��es voltados para a preserva��o de recursos naturais e correto manejo e disposi��o de res�duos gerados.

As normas ambientais surgiram ao longo do crescimento em import�ncia das atividades produtivas. Tais normas se apresentam como alternativas para adequar seu desempenho socioambiental �s expectativas sociais que foram se tornando no decorrer das �ltimas d�cadas mais exigentes e cr�ticas. Como exemplo de norma ambiental, tem-se a s�rie ISO 14.000, cujo processo e resultado de implementa��o podem gerar mudan�as significativas no controle de impacto ambiental que s�o provenientes dos processos produtivos industriais. As medidas s�o implantadas fazendo uma an�lise do ciclo de vida do produto, ou seja, avaliando a melhor maneira de utilizar as mat�rias primas e insumos at� a disposi��o dos res�duos gerados na produ��o. Da s�rie ISO 14.000, existe uma norma pass�vel de certifica��o, a ABNT NBR ISO N� 14.001/2015, que dita a padroniza��o de a��es de gest�o ambiental visando um processo empresarial e/ou industrial ambientalmente correto, com maior aproveitamento de mat�rias primas e com enfoque para a minimiza��o de desperd�cio de recursos naturais (Seiffert, 2010). ��� Destaca-se que as Normas internacionais como a ABNT NBR ISO N� 14.001/2015 n�o s�o criadas para serem utilizadas como barreiras comerciais n�o tarif�rias, conhecidas tamb�m como barreiras t�cnicas ao com�rcio entre na��es, nem para ampliar ou alterar obriga��es legais de uma organiza��o, mas sim para proporcionar �s organiza��es os elementos de um sistema de gest�o eficaz, pass�vel de integra��o com outros requisitos de gest�o, como por exemplo, qualidade do produto.

No Rio Grande do Sul, a ind�stria metal�rgica representa, 20 % do produto industrial do Estado. Entre as empresas deste setor destacam-se as de autope�as e de m�quinas e implementos agr�colas, sendo que ambas exportam uma parcela significativa de suas produ��es (Tauchen, 2009). Al�m do mais, cerca de 60 % das empresas respons�veis por essa produ��o est�o instaladas no estado, destacando-se a regi�o noroeste, com 641 empresas instaladas atuando nesse segmento (SDPI/AGDI, 2012).

A pesquisa possui como problem�tica: que a��es com base na Norma ABNT NBR ISO N� 14.001/2015 podem ser implementadas em Ind�stria Metal�rgica de implementos agr�colas?����������������� ����������������������������������������������

Visando diagnosticar os aspectos e impactos ambientais pass�veis de identifica��o nos setores do empreendimento, tanto os de f�brica quanto os administrativos, e posteriormente propor a��es, a pesquisa possui como objetivo geral elaborar um plano de a��o com base nos requisitos da Norma ABNT NBR ISO N� 14.001/2015 para uma Ind�stria Metal�rgica de implementos.

 

Referencial Te�rico

SGA no setor industrial brasileiro

 

Os sistemas certific�veis de gest�o ambiental, como a Norma ABNT NBR ISO N� 14.001/2015 (na �poca sendo a vers�o de 2014), t�m sido uma op��o cada vez mais utilizada pelas ind�strias para equacionarem suas demandas ambientais atrav�s da padroniza��o de seu processo produtivo, que podem resultar em redu��o de custos de produ��o e melhoria de sua imagem (Oliveira; Pinheiro, 2010).

Segundo os mesmos autores, os SGA t�m sido uma das alternativas utilizadas pelas empresas para alcan�arem estes objetivos. Eles exigem, em geral, a formaliza��o dos procedimentos operacionais, instituem o seu monitoramento e incentivam a melhoria cont�nua, possibilitando a redu��o da emiss�o de res�duos e o menor consumo de recursos naturais, resultados estes, que se tornam favor�veis para o processo produtivo de uma empresa atuante de qualquer ramo industrial.

Avaliando os setores industriais brasileiros, observa-se que o setor metal�rgico est� classificado pela Classifica��o Nacional de Atividades Econ�micas (CNAE), na Se��o C � Ind�strias de Transforma��o, Divis�o 24 � Metalurgia, dividido em cinco grupos 1: produ��o de ferro-gusa e de ferroligas; siderurgia; produ��o de tubos de a�o, exceto sem costura; metalurgia dos metias n�o ferrosos e fundi��o. O setor apresenta expressiva import�ncia no cen�rio econ�mico brasileiro, com vasta cadeia produtiva dos segmentos ligados � metalurgia, usinagem e produ��o de manufaturados met�licos, sendo a base de outras atividades relevantes para o pa�s, como a ind�stria automobil�stica, constru��o civil e bens de capital (Minist�rio de Minas e Energias, 2017).

Visto a import�ncia deste setor para a economia do Brasil e avaliando a sua grande capacidade de produ��o, a adequa��o de seus processos produtivos com a implanta��o de um SGA pode ocasionar melhorias no desempenho ambiental das ind�strias deste ramo, al�m de proporcionar uma economia de mat�ria prima utilizada para os processos de fabrica��o, causando assim, redu��o de custos no investimento do produto.

 

S�rie ISO 14.000 e altera��es

 

A International Organization for Standardization (ISO), ou Organiza��o Internacional para Normaliza��o � uma organiza��o n�o governamental que foi fundada em Londres no ano de 1947 por 25 pa�ses. Atualmente, conta com a participa��o de 163 pa�ses e sua sede � em Genebra, na Su��a. A entidade que atua no Brasil como representante da ISO � a ABNT (Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas), criada em 1940 (Moura, 2011).

De acordo com Bertaglia (2009), a ISO � um dos organismos das Na��es Unidas e tem o objetivo de fixar normas t�cnicas essenciais de �mbito internacional para evitar abusos econ�micos ou tecnol�gicos dos pa�ses mais desenvolvidos. Na �rea ambiental, uma das primeiras iniciativas foi a cria��o do Sistema Europeu de Ecogest�o e Auditorias Ambientais (EMAS). Logo se percebeu a necessidade da cria��o de normas ambientais, que se tornaram conhecidas internacionalmente devido � press�o de grupos ambientalistas e de clientes de mercado mais exigentes. Segundo o mesmo autor, ap�s a Confer�ncia de Estocolmo e do Relat�rio Brundtland, as ideias de sustentabilidade ganharam corpo, al�m de que, foram ampliados os requisitos legais e a atua��o de �rg�os ambientais. Esses fatores estimularam a ISO a estabelecer normas ambientais (Moura, 2011).

Assim sendo, as normas de gest�o ambiental t�m por objetivo prover as organiza��es de elementos de um Sistema de Gest�o Ambiental (SGA) eficaz que possam ser integrados a outros requisitos da gest�o, e auxili�-las a alcan�ar seus objetivos ambientais e econ�micos (ABNT NBR ISO N � 14.001/2004).������� E, frente a essa preocupa��o, surgiram as normas ISO 14.000, que procuram desenvolver uma abordagem nos empreendimentos que levem a uma gest�o ambiental efetiva. Ao longo do desenvolvimento das normas da s�rie ISO 14.000, buscou-se assegurar que estas estivessem relacionadas � padroniza��o de processos, e n�o ligadas a par�metros de desempenho ambiental, uma vez que cabe a legisla��o que isso seja feito. Em virtude disso, essas normas apresentam elementos necess�rios para a constru��o de um sistema que ir� alcan�ar as metas que ser�o estabelecidas pela organiza��o (Seiffert, 2010).

De acordo com um levantamento realizado por Seiffert (2017), a ABNT NBR ISO N� 14.001/2015 apresenta um conte�do muito mais explicativo que sua vers�o anterior, sendo mais detalhada quanto aos requisitos m�nimos de estrutura de um SGA. � importante ressaltar que a estrutura de requisitos da ABNT NBR ISO n� 14.001/2015 n�o implicou altera��es na l�gica de implementa��o de um SGA e que ser� considerado um per�odo de transi��o de 3 anos a partir de sua publica��o. Ap�s este per�odo, os certificados emitidos com base na ABNT NBR n� ISO 14.001/2004 n�o ser�o mais v�lidos. Para tanto, sugere-se que esta adapta��o contemple as seguintes atividades (FIESP, 2015): Compara��o do SGA atual com os novos requisitos da ABNT NBR ISO n� 14.001/2015; Desenvolvimento de um plano de a��o com base na an�lise comparativa para atendimento da nova vers�o da norma; Treinamento dos principais envolvidos na implanta��o; Implementa��o das a��es necess�rias para adequar o SGA para atendimento aos novos requisitos da norma; Verifica��o da efetividade das a��es implementadas.

 

Materiais e m�todos

Segundo a Norma ABNT NBR ISO N� 14.004/2016, a pol�tica ambiental serve para estabelecer um senso geral de orienta��o, fixando princ�pios organizacionais de a��o. O atendimento aos crit�rios e legisla��es ambientais vigentes, a conscientiza��o e treinamento dos colaboradores, o relacionamento com a sociedade, a efici�ncia e otimiza��o no uso de insumos, recursos naturais, e na minimiza��o da gera��o, tratamento e disposi��o de res�duos, buscando a preven��o da polui��o.

Para elaborar um plano de a��o que conseguisse adequar a ind�stria aos requisitos da Norma ABNT NBR ISO N� 14.001/2015 fez-se necess�rio conhecer todas as atividades do empreendimento, os aspectos que s�o provenientes dessas atividades e quais impactos ambientais est�o atrelados a eles, assim como seu grau de signific�ncia. Somente assim, medidas de mitiga��o, controle e monitoramento poder�o ser tomadas.

O Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA) foi realizado para cada setor de atividade da ind�stria, destacando-se os setores de Recebimento e estoque; Corte; Usinagem; Estamparia; Fura��o; Solda; Jato de granalha; Pintura; Montagem; Expedi��o; Almoxarifado; Administrativo (escrit�rios); Restaurante/ audit�rio Central de Res�duos, e Lavagem de ve�culos. Para realizar o levantamento de dados dos aspectos nos setores apresentados e avaliar o grau de signific�ncia de cada um dos aspectos, foram considerados os crit�rios apresentados no Quadro 1.

 

Quadro 1 � Crit�rios a serem avaliados para realiza��o de levantamentos e aspectos e impactos ambientais.

Crit�rio

Defini��o

Incid�ncia

Pode ser direta, quando a empresa tem controle sobre os aspectos e impactos ambientais, ou indireta, quando o aspecto � associado a atividade de fornecedores ou clientes.

Natureza

Ben�fica ou adversa, que significa uma melhoria ou um dano � qualidade de um fator ou par�metro, respectivamente.

Temporalidade

Atual, passado ou futuro.

Situa��o

Normal, quando os aspectos s�o de situa��es operacionais de rotina que cumpre os padr�es e requisitos legais; anormal, que s�o os eventos relacionados ao n�o cumprimento de padr�es e requisitos legais e; emergencial, que s�o eventos n�o planejados que costumam causar impactos de maiores propor��es.

 

Severidade

Gravidade do impacto sobre o meio ambiente; pode ser considerado desprez�vel, consider�vel ou grande magnitude, aos quais s�o atribu�dos os valores 1, 2 e 3 respectivamente.

Frequ�ncia

Relacionada ao n�mero de vezes da ocorr�ncia do aspecto; pode ocorrer mensalmente (1), semanalmente (2) ou diariamente (3).

Probabilidade

Probabilidade de ocorr�ncia do impacto ligado ao aspecto; pode ser improv�vel (1), prov�vel (2) ou muito prov�vel (3).

Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.

 

Essas informa��es foram levantadas por meio de visitas in loco, e os valores de 1, 2 e 3 foram atribu�dos de acordo com a percep��o interpretativa de um dos pesquisadores para o caso de probabilidade de ocorr�ncia do impacto e tamb�m severidade. Para o valor de frequ�ncia, foi realizado um questionamento junto ao colaborador da ind�stria que acompanhava as visitas t�cnicas juntamente a um pesquisador. Depois de atribu�dos os valores para probabilidade, severidade e frequ�ncia, foi realizado um c�lculo, em que os valores destes crit�rios foram somados. Sendo o resultado maior ou igual a 7, o impacto ambiental foi caracterizado como significativo. Caso contr�rio, se a soma resultou em um n�mero menor que 7, o impacto foi considerado n�o significativo. Por�m independente de seu grau de signific�ncia, cada aspecto e impacto necessita estar relacionado com medidas de controle. Elas podem ser gerais (o que o colaborador deve fazer para manter o aspecto controlado) e medidas espec�ficas (procedimentos internos, medidas administrativas ou legisla��es a n�vel federal, estadual ou municipal).

Para fins de compreens�o: (i) a etapa do processo consiste na atividade da ind�stria; (ii) o aspecto � a a��o de determinada atividade que ocasiona impactos; (iii) o impacto est� ligado a um determinado aspecto; (iv) a medida de controle geral se refere ao impacto e s�o as a��es que o colaborador pode exercer durante a rotina de trabalho para que se diminua a ocorr�ncia do aspecto ou a magnitude do impacto.

Foi realizado ainda um levantamento dos requisitos legais aos quais a ind�stria deve estar adequada, bem como a descri��o de cada um deles para explicar o motivo do qual a legisla��o se encaixa nos processos produtivos.

 

Resultados e discuss�o

 

Diagn�stico da Ind�stria Metal�rgica de implementos agr�colas

A ind�stria em estudo se localiza em uma cidade na regi�o noroeste do estado do Rio Grande do Sul (RS). No levantamento de informa��es sobre a ind�stria, foi identificado que esta ainda n�o possu�a uma pol�tica ambiental elaborada, tendo a necessidade ent�o, de elabora��o da mesma. Para isto, foi considerada de forma concisa a rela��o que a empresa deseja adotar com o meio ambiente empresarial e social.

Para a ind�stria em quest�o, que fabrica implementos agr�colas foi elaborada a pol�tica ambiental baseada nos seguintes princ�pios: a) Buscar a melhoria do desempenho ambiental atrav�s da otimiza��o do uso de recursos naturais, preven��o da polui��o e minimiza��o dos impactos ambientais provenientes dos processos produtivos; b) Atuar em conformidade com a legisla��o ambiental pass�vel de aplica��o; c) Promover, juntamente com funcion�rios, terceiros e comunidade, movimentos sociais que busquem a conscientiza��o acerca do meio ambiente e dos impactos decorrentes de suas atividades industriais; d) Oferecer melhores condi��es de sa�de e seguran�a para as pessoas atrav�s da redu��o de riscos de acidentes que os processos apresentam; e) Implementar a ideologia da melhoria cont�nua, tanto para o desempenho ambiental como o de produ��o e seguran�a dos trabalhadores.

Dos cerca de 200 aspectos ambientais analisados em 15 distintos setores da ind�stria, os aspectos que geraram os impactos ambientais mais significativos (> 7) identificados dentro das especificidades produtivas da ind�stria foram: vazamento de �leo, descarte de res�duos contaminados (res�duos t�xteis, solventes, borra de tinta e lodo met�lico), descarte de �leo vegetal e vazamentos de g�s foram elaborados objetivos, metas e planos de a��o visando a mitiga��o e controle dos mesmos.

Com o levantamento de aspectos e impactos ambientais, bem como da legisla��o ambiental aplic�vel, foi poss�vel elaborar o Quadro 2, que contempla os objetivos, metas e seus respectivos indicadores. Tais itens foram elaborados visando �s problem�ticas encontradas na ind�stria e levando em considera��o os aspectos que foram caracterizados como significativos segundo a metodologia do trabalho e avalia��o dos crit�rios de severidade, frequ�ncia e probabilidade. O descrito no Quadro 2 foi ratificado pela ind�stria pelo acompanhamento durante as an�lises in loco.

 

Quadro 2 � Objetivos, metas e indicadores.

Objetivos

Metas

Indicadores

 

Identificar e quantificar todos os res�duos gerados.

A partir de janeiro de 2019, aplicar um controle r�gido para quantifica��o.

Planilhas de gera��o de res�duos levantadas mensalmente (Kg de cada tipo de res�duo).

 

Reduzir a gera��o de res�duos s�lidos.

Reduzir em 10 % a gera��o do total de res�duos s�lidos no segundo semestre de 2019, em compara��o com o primeiro

semestre de 2019.

Compara��o de planilhas de gera��o de res�duos levantadas mensalmente. (Kg de res�duos gerados por m�s)

Reutilizar 40 % do papel recicl�vel do utilizado no escrit�rio.

Quantidade de pacotes de folhas novas utilizados no primeiro semestre de 2019, em compara��o com o segundo semestre de 2019.

Implantar barreiras de conten��o em maquin�rios para poss�veis vazamentos de �leo.

Adequar os equipamentos at� julho de 2019.

Verifica��o da implementa��o das barreiras.

Diminuir consumo de �gua.

Reduzir em 5 % o consumo de

�gua em 2019, em rela��o a 2018.

Quantidade m�dia de �gua consumida por m�s (m�/m�s)

Diminuir consumo de energia el�trica.

Reduzir em 5 % o consumo de energia el�trica em 2019, em rela��o a 2018.

Quantidade m�dia de energia consumida por m�s (Kw/m�s)

Treinar os colaboradores.

Realizar periodicamente, a contar de janeiro de 2019, palestras e treinamentos para os funcion�rios.

Listas de chamadas e horas de treinamentos disponibilizadas para os colaboradores.

Manter atualizadas as condicionantes impostas pela FEPAM na Licen�a de Opera��o.

At� janeiro de 2019, manter atualizadas todas as condicionantes da Licen�a de Opera��o. A partir desse per�odo, a quantidade de condicionantes diminui, por�m, o r�gido controle ainda se torna necess�rio.

Verifica��o do cumprimento de todas as condicionantes.

Adequar a ind�stria � legisla��o aplic�vel.

Adequar a empresa �s legisla��es vigentes aplic�veis at� fevereiro de 2019.

Verifica��o da conformidade dos itens conforme legisla��o.

Realizar periodicamente a atualiza��o das planilhas de aspectos e impactos ambientais.

At� 2020 ter realizado 2 revis�es das planilhas de aspectos e impactos, ou sempre que inseridos equipamentos e atividades novas.

Verifica��o da data de revis�o dos levantamentos.

Adequa��o do descarte de res�duos contaminados (res�duo t�xtil, lodo met�lico, borra de tinta e

solvente).

At� fevereiro de 2019, ter coletores espec�ficos para o descarte dos res�duos contaminados nos setores de

produ��o.

Verifica��o da exist�ncia dos coletores e funcionamento das coletas.

Elabora��o de Plano de Emerg�ncia

e Conting�ncia para vazamentos (g�s e �leo).

At� fevereiro de 2019, ter elaborado o Plano de Emerg�ncia e Conting�ncia

Verifica��o da exist�ncia do

Plano e adequa��es impostas por ele.

Nota: Funda��o Estadual de Prote��o Ambiental Henrique Luis Roessler (FEPAM).

 

Plano de a��es

 

Ap�s o levantamento de informa��es condizentes aos aspectos e impactos ambientais, objetivos, metas e indicadores elaborados, pode-se passar para a etapa de elabora��o dos Planos de a��es (Quadro 3), os quais visam atender principalmente aos aspectos que foram caracterizados como significativos, mas, al�m disso, visa a minimiza��o da utiliza��o de recursos naturais.

 

Quadro 3 � Planos de A��o elaborados para cada um dos aspectos citados no Quadro 2.

1. Identificar e quantificar todos os res�duos gerados

Respons�vel pela a��o

A partir de janeiro de 2019, ser� feito um levantamento de cada setor para avaliar todos os res�duos gerados, avaliando todos os tipos e tamb�m a quantidade retirada de cada local, atrav�s de dispositivos de pesagem ou avalia��o dos coletores, se est�o cheios, pois isso significa que foi atingido um volume de res�duos correspondente ao volume do coletor. Tais dados ser�o passados para uma planilha eletr�nica com o intuito de facilitar posterior consulta aos dados.

 

Gestor do SGA, com o aux�lio dos colaboradores que far�o o descarte nos coletores espec�ficos dos setores.

2. Reduzir a gera��o de res�duos s�lidos

Respons�vel pela a��o

Para alcan�ar o objetivo de reduzir em 10 % a gera��o do total de res�duos s�lidos no segundo semestre de 2019, em compara��o com o primeiro semestre do ano, ser� realizado para cada tipo de res�duo uma alternativa de minimizar sua gera��o sem prejudicar os processos produtivos da ind�stria, avaliando as possibilidades de: n�o gera��o, minimiza��o, reutiliza��o, reciclagem, encaminhamento para tratamento e ent�o encaminhamento para destina��o final. Com o intuito de diminuir a gera��o de res�duos ser�o realizadas palestras de conscientiza��o para os colaboradores, visando explicar a import�ncia de a��es di�rias voltadas ao objetivo de reduzir as gera��es. Para alcan�ar o objetivo de reutilizar 40 % do papel recicl�vel utilizado no escrit�rio, ao inv�s de descartar as folhas utilizadas uma vez.

 

Gestor do SGA em parceria com todos os colaboradores.

3. Implantar barreiras de conten��o em maquin�rios para

poss�veis vazamentos de �leo

Respons�vel pela a��o

Por ser um objetivo que demanda de investimentos financeiros, o prazo para alcan�a-lo � julho de 2019. Visando este prazo, as furadeiras dever�o ser adequadas com barreiras de conten��o para evitar o espalhamento de cavacos que est�o contaminados com �leo e que podem contaminar o local de trabalho, al�m de causar danos a tinta que reveste o ch�o da f�brica e aumentar o risco de ocorr�ncia de acidentes. Ser�o implantadas barreiras laterais no equipamento para que se evite a dispers�o de cavacos met�licos contaminados e ainda, ser� automatizado o sistema de inser��o da �gua misturada ao �leo, substituindo a garrafa pet que faz a fun��o atualmente.

 

Gestor do SGA com aux�lio da equipe de manuten��o.

4. Diminuir consumo de �gua

Respons�vel pela a��o

Para reduzir em 5 % o consumo de �gua em 2019, em rela��o a 2018, em um primeiro momento se providenciar� a adequa��o dos hidr�metros que medem a vaz�o na Esta��o de Tratamento de Efluentes da ind�stria, para que o controle passe a ser real e os valores de consumo de �gua possam ser comparados para o ano de 2018 e 2019. Ainda, ser� feita a averigua��o da possibilidade de construir um sistema de capta��o de �gua de chuva, para que se reduza o consumo de �gua pot�vel para certas atividades como: lavagem de ve�culos, jardinagem, lavagens em geral de cal�adas e tamb�m de equipamentos no geral. Outra sugest�o seria a inser��o de dispositivos incorporadores de ar nas torneiras dos banheiros da ind�stria. Ainda para atingir este objetivo, ser� efetivado o sistema de reuso do efluente industrial que atualmente (outubro/2018) n�o funciona com total efetividade. Ser�o investigadas solu��es para a caixa separadora de �leo e �gua, para que funcione em sua totalidade. Mais uma a��o a ser implantada � a reutiliza��o dos fluidos de corte nos equipamentos de f�brica que fazem uso deste recurso.

Gestor de SGA em parceria com todos os colaboradores.

5. Diminuir consumo de energia el�trica

Respons�vel pela a��o

Visando reduzir em 5 % o consumo de energia el�trica em 2019, em rela��o a 2018, ser� trabalhada principalmente a quest�o de conscientiza��o dos funcion�rios. Em palestras e treinamentos ser�o feitas algumas recomenda��es, como por exemplo, desligar as luzes ao deixar as salas de trabalho no caso dos funcion�rios que trabalham no administrativo e escrit�rio, bem como desligar os monitores dos computadores nos intervalos de desuso. Ainda se referindo ao mesmo caso, atentar ao ar condicionado ao deixar os locais de trabalho.

Para evitar gastos desnecess�rios e excessivos � recomendado que se realize a manuten��o dos equipamentos periodicamente, de prefer�ncia mensalmente. Esta tarefa ser� passada aos funcion�rios dos postos de trabalho, para que fiquem atentos a qualquer tipo de anomalia nos maquin�rios.

 

Gestor do SGA em parceria com todos os colaboradores.

6. Treinar os colaboradores

Respons�vel pela a��o

Para este item, as palestras e treinamentos ser�o ministrados periodicamente para colaboradores antigos (recomenda-se duas vezes ao ano), e sempre na entrada de novos funcion�rios, em formato de integra��o. Ser�o realizadas tamb�m, periodicamente, palestras abertas a comunidade. Ser�o abordadas quest�es como: economia no uso de energia el�trica e �gua, redu��o da gera��o de res�duos s�lidos, instru��es para correta segrega��o, armazenamento, transporte (interno da ind�stria, dos pontos de gera��o at� a Central de Res�duos) e disposi��o de todos os tipos de res�duos gerados. Ainda, visando os objetivos gerais da ind�stria, ser� abordado nessas palestras e treinamentos a quest�o de seguran�a do trabalhador, item bastante prezado na rotina de trabalho nesta ind�stria de estudo. As Normas Regulamentadores (NR�s) do Minist�rio do Trabalho que se aplicam para as situa��es de trabalho do processo produtivo da ind�stria ser�o explicadas e exemplificadas em quais situa��es s�o pass�veis de aplica��o.

 

Gestor do SGA com parceria de respons�veis de recursos humanos.

7. Manter atualizadas as condicionantes impostas pela FEPAM na Licen�a de Opera��o

Respons�vel pela a��o

Na licen�a de opera��o as condicionantes s�o mais rigorosas at� dezembro de 2018, visto isso, para que at� janeiro de 2019 todas as condicionantes da Licen�a de Opera��o estejam atualizadas, ser� mantida uma planilha de controle que tenha todas as datas limites para cumprir as condicionantes, bem como as a��es necess�rias para que sejam realizadas. Recomenda-se que todas as condicionantes sejam adequadas com anteced�ncia para evitar que imprevistos impe�am de realizar a regulariza��o.

 

Gestor do SGA.

8. Adequar a ind�stria � legisla��o aplic�vel

Respons�vel pela a��o

� necess�rio para alcan�ar este objetivo que se realize um levantamento das conformidades da ind�stria com as leis que foram verificadas como sendo pass�veis de aplica��o. Para os itens encontrados�� em�� n�o�� conformidade, serᠠ feita�� a sua adequa��o�� o�� quanto�� antes, imediatamente no�� caso�� de n�o envolver gastos financeiros. Depois de feita esta adequa��o, � preciso realizar atualiza��o das conformidades e n�o conformidades a cada 3 meses.

 

Gestor do SGA em parceria com todos os colaboradores.

9. Realizar periodicamente a atualiza��o das planilhas de aspectos e impactos ambientais

Respons�vel pela a��o

O respons�vel pelo SGA deve realizar, de prefer�ncia a cada 6 meses a atualiza��o das planilhas de aspectos e impactos ambientais. No caso de novos maquin�rios serem inseridos no processo produtivo, ou a retirada de alguma atividade descrita nos atuais levantamentos, � necess�rio que a atualiza��o conste nas planilhas.

 

Gestor do SGA.

10. Adequa��o do descarte de res�duos contaminados

Respons�vel pela a��o

Visto que este tipo de material � bastante prejudicial ao meio ambiente se disposto de forma inadequada, foi constatada a necessidade de dar maior aten��o a sua forma de descarte. Mat�rias como res�duo t�xtil contaminado, lodo met�lico proveniente de alguns maquin�rios, borra de tinta e solventes proveniente do setor da pintura ter�o cuidado especial para que n�o entrem em contato com demais res�duos, classificados como recicl�veis. Devem ser dispostos em coletor espec�fico para res�duos contaminados nos setores produtivos e ent�o, levados para a Central de Res�duos que tamb�m deve possuir ca�amba espec�fica, sempre evitando que ocorra a contamina��o com outros tipos de res�duos.

A coleta deve ser solicitada conforme preenchimento do volume da ca�amba na Central de Res�duos.

 

Gestor do SGA em parceria com todos os colaboradores.

11. Elabora��o de Plano de Emerg�ncia e Conting�ncia para vazamentos (g�s e �leo)

Respons�vel pela a��o

� necess�rio realizar este Plano para evitar a ocorr�ncia de desastres, ou no caso de ocorr�ncia, ter a��es para minimizar os impactos. Al�m de incidentes como vazamentos de g�s e �leo, pode ter a ocorr�ncia de inc�ndios. Uma das medidas que devem constar no Plano � a coloca��o de barreiras de conten��o em maquin�rios que s�o pass�veis de ocorrer vazamentos de �leo. Para o caso do g�s, recomenda-se escolher um respons�vel pelo sistema de g�s de cozinha, para que tome os devidos cuidados durante os hor�rios de funcionamento do restaurante, desligando o sistema ap�s finalizar o uso ou sempre que poss�vel.

 

Gestor do SGA juntamente com a equipe de seguran�a do trabalho da ind�stria.

Nota: Funda��o Estadual de Prote��o Ambiental Henrique Luis Roessler (FEPAM); Sistema de Gest�o Ambiental (SGA).

Tais Planos de A��o foram elaborados dentro das especificidades da ind�stria, considerando processos, funcion�rios, qualidade de produ��o e melhora do desempenho ambiental.

No estudo de Bennemann (2012), os planos de a��o considerados foram semelhantes. Por exemplo, para quantificar os res�duos gerados na ind�stria, foi proposto criar uma planilha com todos os tipos de res�duos gerados e pes�-los separadamente a cada dia para obter o total mensal. Para o objetivo de adequar a ind�stria �s legisla��es vigentes, o plano contempla os itens: verificar a conformidade da ind�stria com todas as leis levantadas; adequar os itens que n�o est�o em conformidade e; manter continuamente atualizado o levantamento das legisla��es vigentes. Ainda, para o objetivo de treinar os colaboradores, Bennemann (2012) sugere dois itens para o programa de gest�o: realizar palestras e treinamentos com foco nas quest�es e no SGA e realizar palestras e treinamentos com foco na seguran�a no trabalho. Tais a��es s�o semelhantes �s que foram sugeridas para o caso da ind�stria metal�rgica de implementos agr�colas.

 

Considera��es finais

De acordo com o objetivo proposto e os resultados alcan�ados neste trabalho, pode-se concluir que o diagn�stico da ind�stria, os objetivos, metas e planos de a��o foram tra�ados com o intuito de adequar os processos para buscar a certifica��o da Norma ABNT NBR ISO N� 14.001/2015. A elabora��o dos mesmos levou em considera��o todas as especificidades encontradas durante os meses de estudo no local.

Sendo assim, o respons�vel por implantar o SGA buscaria organizar uma melhor interrela��o entre desempenho ambiental e qualidade de processo produtivo, al�m de possibilitar uma certifica��o da Norma ABNT NBR ISO N� 14.001/2015, que � reconhecida internacionalmente e proporcionaria � ind�stria maior competitividade no mercado nacional e internacional. A ado��o do SGA possibilita identificar com maior facilidade poss�veis defeitos no produto, al�m de manter a organiza��o documental dos processos empresariais com todas as a��es voltadas ao meio ambiente. Isso faz com que adversidades da rotina de trabalho possam ser corrigidas com mais rapidez.

Por fim, cabe destacar que, para implementa��o desse sistema � necess�ria aprova��o e um alto grau de comprometimento da alta administra��o para que posteriormente se inicie uma conscientiza��o nos trabalhadores, visto que a implanta��o do sistema demanda um per�odo, muitas vezes longo, de adapta��o dos colaboradores �s novas sistem�ticas de trabalho da ind�stria.

 

Refer�ncias

Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas (ABNT) (2004). Sistemas de gest�o ambiental: Requisitos com orienta��es para aplica��o. NBR ISO 14.001 de 2004 e 2015.

 

Bennemann, R. B. (2012). Proposta de gest�o ambiental para Ind�stria Metal Mec�nica. 2012. 66 f. Trabalho de Conclus�o de Curso (Curso de Engenharia Ambiental)-Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo/RS.

 

Bertaglia, P. R. (2009). Log�stica e gerenciamento da cadeia de abastecimento. S�o Paulo: Saraiva.

 

Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (FIESP)(2015). Departamento do Meio Ambiente. ISO 14001:2015. Saiba o que muda na nova norma.

 

Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) (2010). Cidades. 2010. Recuperado de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/sao-jose-do-inhacora/panorama.

 

Minist�rio de Minas e Energia (2017). Anu�rio Estat�stico do Setor Metal�rgico. Bras�lia: Secretaria de Geologia, Minera��o e Transforma��o Mineral.

 

Moura, L. A. A (2011). Qualidade e gest�o ambiental. Belo Horizonte: Del Rey. Oliveira, O. J.; Pinheiro, C. R. M. S (2010). Implanta��o de sistemas de gest�o ambiental ISO 14001: uma contribui��o da �rea de gest�o de pessoas.

 

Secretaria de Desenvolvimento e Promo��o do Investimento (SDPI) /Ag�ncia Ga�cha de Desenvolvimento e Promo��o do Investimento (AGDI) (2012). Plano de implanta��o da Pol�tica Industrial/Desenvolvimento Econ�mico do RS. Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

 

Seiffert, M. E. B. (2010). Sistemas de Gest�o Ambiental (ISO 14001) e sa�de e seguran�a ocupacional (OHSAS 18001): vantagens da implanta��o integrada. 2 ed. S�o Paulo: Atlas.

 

Seiffert, M. E. B. (2017). ISO 14001 sistemas de gest�o ambiental: implanta��o objetiva e econ�mica. 5.ed. S�o Paulo: Atlas.

 

Tauchen, J. A. (2009). Um Modelo de Gest�o do Desenvolvimento para o setor industrial metal -mec�nico da regi�o Fronteira Noroeste do Rio Grande do Sul, atrav�s da Gest�o Ambiental. 2009. (Curso de Engenharia de Produ��o) - Institui��o Sinodal de Assist�ncia Educa��o e Cultura.

 



[1] Graduada em Engenharia Ambiental e Sanit�ria pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)- Campus Cerro Largo. Correo: [email protected]

 

[2] Mestra em Desenvolvimento e Pol�ticas P�blicas pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Cerro Largo. Graduada em Administra��o. Correo: [email protected]

 

[3] Doutoranda em Engenharia Qu�mica pela Universidade Estadual Oeste do Paran� (UNIOESTE) e docente da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Cerro Largo-RS. Correo: [email protected]

 

[4] Doutora em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e docente da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Cerro Largo-RS. Correo: [email protected]