Avaliação de Diferentes Métodos de Secagem sobre a Qualidade da Bebida do Café
DOI:
https://doi.org/10.56067/saetauniversitaria.v5i1.139Resumo
O Sul de Minas Gerais é uma das regiões brasileiras de maior produção e exigência em cafés de qualidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes métodos de secagem que influenciam a qualidade da bebida do café por meio de umidade, defeito e pontuação. Foram utilizados cafés da Fazenda Cana do Reino em Varginha, MG, sob cultivo mecanizado, e colhidos frutos Mundo Novo diretamente das plantas por colhedora, e Acaiá varridos e levantados do chão mecanicamente. Para secagem dos frutos no terreiro, foram aplicados os seguintes tratamentos: (i) sem lavagem; (ii) sem lavagem com aplicação do defensivo agrícola Fegatex®; (iii) sem lavagem com aplicação de cal virgem; (iv) com lavagem; (v) com lavagem e aplicação de Fegatex®; (vi) com lavagem e aplicação de cal virgem. Médias foram comparadas ao nível de significância de 5% pelo teste Tukey. Com relação à colheita direta da planta, apenas para o percentual de defeitos, frutos lavados apresentaram melhor resultado (11%) com relação aos demais, e a maior pontuação na bebida foi para os cafés lavados, sem lavagem e sem lavagem com cal. Para a colheita do chão, também não diferiram para umidade, e o café lavado com cal apresentou melhor resultado para defeitos (9,5%) e pontuação (75 pontos). Conclui-se que o uso de cal e defensivos em secagens de frutos de café pode representar tempo e custos desnecessários ao produtor, contudo o processo de lavagem pode ser uma boa alternativa, pois melhora o aspecto do fruto, importante na determinação do valor comercial.Palavras-chave: Frutos. Qualidade do café. Métodos de secagem.
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